sábado, 26 de março de 2011

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DIGA-ME...

Que dinheiro é importante todo mundo sabe, afinal, vivemos numa sociedade capitalista! Precisamos dele para comer, beber, vestir...

Mas, vale tudo por dinheiro?


Quero saber sua opinião!

A MORTE DO AMOR (AUTOR DESCONHECIDO)




Todos os dias morre um amor.
Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor...
Às vezes de forma lenta e gradativa,quase indolor,após anos e anos de rotina.
Às vezes melodramaticamente, como nas piores novelas mexicanas, com direito a bate-bocas vexaminosos, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos.
Pode morrer em uma cama de motel ou simplesmente em frente à televisão de domingo.
Morre sem um beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com um gosto salgado de lágrima nos lábios.
Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, diálogos cada vez mais resumidos, de beijos cada vez mais gelados...
Morre da mais completa e letal inanição !!!
Todos os dias morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria do que na prática, relutemos em admitir.
Pode morrer como uma explosão, seguida de um suspiro profundo (porque nada é mais dolorido que a constatação de um fracasso), de saber que, mais uma vez, um amor morreu.
Porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensina alguma coisa. Esta é a lição: qualquer amor pode morrer !
E todos os dias, em algum lugar do mundo, existe um amor sendo assassinado.
Como pista do terrível crime, surge uma sacola de presentes devolvidos, uma lista de palavrões sem censura, ou o barulho insuportável do relógio depois da discussão...
Afinal, todo crime deixa as suas evidências !
Todos nós podemos ser um assassino.
E podemos agir como age um assassino: podemos nos esconder debaixo das cobertas, podemos nos refugiar em salas de cinema vazias, ou preferir trabalhar que nem um louco, ou viajar para "espairecer", ou confessar a culpa em altos brados, fazendo do garçom o confidente...
Mas há também aqueles que negam, veementemente, a sua participação no crime, e buscam por novas vítimas em salas de bate-papo ou em pistas de danceteria, sem dor ou remorso.
Os mais periculosos aproveitam sua experiência de criminosos para escrever livros de auto-ajuda, com a ironia de quem tem muito a ensinar para os corações ainda puros.
Existem também os amores que clamam por um tiro de misericórdia : ainda estão juntos mas se comportam como um cavalo ferido, esperando ser sacrificado.
Existem também os amores-fantasma, aqueles que se recusam a admitir que já morreram. São capazes de perdurar anos, como mortos-vivos sobre a Terra, teimando em resistir apesar das camas separadas, dos beijos frios e burocráticos, do sexo sem tesão (se houver). Esses não querem ser sacrificados, mas irão definhar aos poucos, até se tornarem laranjas chupadas.
Existem ainda os amores-vegetais, aqueles que vivem em permanente estado de letargia, que se refugiam em fantasias platônicas, recordando até o fim de seus dias o sorriso da ruivinha da 4a.série... Ou se faz presente na fã que até hoje suspira e delira em frente a um pôster do Elvis Presley.
Mas eu, quase já desistindo da minha busca, pude ainda encontrar uma outra classificação: os amores-vencedores. Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, das infinitas contas a pagar, da paixão que decresce com o decorrer dos anos,da mesa-redonda no final de domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas e se revelam fortes, pacientes e esperançosos. Mas esses são raríssimos, e há quem duvide de sua existência. São de uma beleza tão pura e rara que parecem lendas.
Um dia vou colocar um anúncio, bem espalhafatoso, no jornal : PROCURA-SE UM AMOR VENCEDOR - oferece-se generosa recompensa...
Mas, no fundo, sei que ele não surgiria como por acaso...
O que esses poucos vencedores falam é que esse amor foi suado, trabalhado, bem administrado nas centenas de situações do cotidiano.
Não é um presente de loteria, de sorte, nem de magia...
É simplesmente o resultado concreto daquilo que foi um relacionamento maduro e crescente entre duas pessoas ...

Decepção

As vezes queria entender onde tudo acabou, onde o amor se rompeu, quando a amizade se foi...

Por que pessoas traem umas as outras?
Por que mentem?
Por que são dissimuladas?
Por que o dinheiro as corrompe?

Por que pessoas que amamos são capazes de nos roubar, de nos prejudicar?
Por que aproveitam do nosso coração aberto e da nossa mão estendida?

Decepção. Esta é uma dor maior que a morte?

Preferiria sentir a dor da morte que leva um amigo querido, que sentir a dor que provoca ver o laço de amor e companheirismo se desfazer ante a decepção.
Não, não desejo a morte. Mas acredito que a dor desta é menos doída que aquela.

Fico a me perguntar: todos os momentos vividos foram verdadeiros? todas as palavras proferidas foram de carinho e cuidado?
Acredito que por vezes sim. Inocência minha minha? Não sei.

Mas minha voz interior não quer calar e, angustiada por uma resposta, me questiona: POR QUE???


(escrito em 24/03/2011)


sábado, 19 de março de 2011

Bodas de Pluminhas (17/03/2011)



Tantos momentos vividos, tantos sentimentos e sensações descobertos.
Esta estrada que percorremos juntos e conhecemos mais um ao outro a cada dia se chama AMOR.
Ah, o amor. Difícil descrever. É necessário sentir.
Por vezes é complicado. Mas o cuidado, o querer proteger, a confiança, o respeito e a cumplicidade mútua ajudam a manter o equilíbrio e superar as adversidades.
Por vezes é doído. Até a saudade dói. Mas faz parte. Nem tudo é como a gente quer...
E depois, a dor se desmancha como fumaça ao vento quando nossos olhos se encontram.
Quanto de nós temos um no outro...
Quantas vezes calamos para não machucar...
Quantas músicas de nós faz lembrar...
Quantos telefonemas só para ouvir a voz...
Como é bom vivê-lo!
Se é para sempre? Não sei.
Isso é o que menos me preocupa agora.
Mas, meu coração deseja: "que seja infinito enquanto dure".



P.S.: Para comemorar jogamos cartas ao mar para que alguém as leiam e descubram que o amor não faz só uma alma feliz, mas duas.

quarta-feira, 16 de março de 2011

“Tudo o que eu queria te dizer”, Martha Medeiros

Se alguém souber onde encontro este livro: “Tudo o que eu queria te dizer”, por favor, comunique-me, estou sedenta para lê-lo, mas não encontro.

Grata.

Tenho buscado ver as pessoas com os olhos do coração e descobri que

há algumas pessoas em nossas vidas que nos parecem gigantescas. Logo me sinto no mundo de "João e o pé de feijão". Eu sou João e estas pessoas são o gigante, mas este gigante da minha estória não é um vilão, cresceu muito por reluzir tamanha valia.  


"Nem tudo que reluz é ouro", diz a minha mãe, e, alguns destes gigantes, parecem diminuir, diminuir, diminuir, diminuir... quando me dou conta, sinto-me estar dentro do filme "Formiguinha Z" de tão pequeninos que alguns deles se transformaram.


O meu "Fantástico Mundo de Bob" então entra em ação! Vejo as pessoas esticarem e encolherem, esticarem e encolherem, esticarem e encolherem... que fico tonta por olhar pela greta do coração.

Fuçando a internet, deparei-me com um texto de William Shakespeare, outro escritor que me emociona com a sua artimanha em usar as palavras e descreve exatamente o que tento dizer.

Por tal motivo, decidi então compartilhá-lo com vocês. É mais uma reflexão e um reflexo do ser humano para mim e, por vezes, em mim:


"Como se mede uma pessoa"
Os tamanhos variam conforme o grau de desenvolvimento. Ela é grande pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e seu sorriso é destravado.
É pequena pra você quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa honestamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.
Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto.
É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês. Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento,pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: "será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições?"
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser íntimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.
Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente se torna mais uma.
O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande.
É a sua sensibilidade sem tamanho." (William Shakespeare)


Por hoje é só.
Até mais.

Depois de uma semana,

sinto-me melhor, a dor é mais amena agora. Ontem a noite já consegui me alimentar e hoje 2 refeições já realizei.

Saudade. Esta ainda é muito presente. Principalmente a noite. Sempre será. Talvez não tão intensa, tão constante, mas ela haverá de nos visitar por vezes.

Não me pergunto mais "por que?", mas ainda não acho justo, principalmente com aqueles que aqui ficaram.

A morte nunca é saborosa nem tampouco tem cheiro de fim de tarde para os que ficam.

Sem mais.


domingo, 13 de março de 2011

sábado, 12 de março de 2011

Desabafo

Queria estar aqui diariamente, mas meu bloqueio de externar tudo que se passa em meu coração ainda persiste. Penso e repenso antes de publicar cada postagem. Não penso tanto sobre o que vou escrever, mas se devo publicar ou não. Não, não é medo de julgamentos sobre o que eu possa vir a escrever. É a sensação de estar despida que por vezes incomoda. Na verdade, ultimamente, muita coisa vem me ocorrendo e tenho sentido a necessidade de extravasar, mas não consigo, não posso ou opto por não fazê-lo.

Talvez você não entenda este meu desabafo. Ou talvez entenda.

Hoje me sinto obrigada a respeitar a minha dor. Sei que preciso ter forças, sei também que vai passar, ou ao menos amenizar, e voltarei ao meu cotidiano. Mas, agora, preciso deixar a dor me visitar. Quero ficar aqui, quietinha, comigo mesma.



P.S.: Onde quer que esteja, esteja em paz.

quinta-feira, 10 de março de 2011


Vejo o tempo passar e com ele pessoas tão queridas indo embora. Olho, então, para os meus pais, e vejo como a vida é tão injusta... Ainda que eles vivam 80 anos, é tão pouco tempo...
Neste momento penso em Jack. As lágrimas rolam o meu rosto. Me falta ar, não consigo respirar direito. Um desespero. Uma angústia. Um vazio sem fim...
A morte. É mesmo uma dor que superamos um dia?
Não consigo deixar de pensar em Jack sofrendo a perda de sua mãe.
O que fazer quando a pessoa mais importante de nossa vida é levada embora?
Certo é, que neste momento, o nó na garganta e o choro são inevitáveis.