quarta-feira, 16 de março de 2011

Tenho buscado ver as pessoas com os olhos do coração e descobri que

há algumas pessoas em nossas vidas que nos parecem gigantescas. Logo me sinto no mundo de "João e o pé de feijão". Eu sou João e estas pessoas são o gigante, mas este gigante da minha estória não é um vilão, cresceu muito por reluzir tamanha valia.  


"Nem tudo que reluz é ouro", diz a minha mãe, e, alguns destes gigantes, parecem diminuir, diminuir, diminuir, diminuir... quando me dou conta, sinto-me estar dentro do filme "Formiguinha Z" de tão pequeninos que alguns deles se transformaram.


O meu "Fantástico Mundo de Bob" então entra em ação! Vejo as pessoas esticarem e encolherem, esticarem e encolherem, esticarem e encolherem... que fico tonta por olhar pela greta do coração.

Fuçando a internet, deparei-me com um texto de William Shakespeare, outro escritor que me emociona com a sua artimanha em usar as palavras e descreve exatamente o que tento dizer.

Por tal motivo, decidi então compartilhá-lo com vocês. É mais uma reflexão e um reflexo do ser humano para mim e, por vezes, em mim:


"Como se mede uma pessoa"
Os tamanhos variam conforme o grau de desenvolvimento. Ela é grande pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e seu sorriso é destravado.
É pequena pra você quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa honestamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.
Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto.
É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês. Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento,pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: "será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições?"
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser íntimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.
Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente se torna mais uma.
O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande.
É a sua sensibilidade sem tamanho." (William Shakespeare)


Por hoje é só.
Até mais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário